Realmente pus-me mesmo a jeito!!
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Quando estava a fazer a mala de regresso, a que há-de levar os nossos haveres quando regressarmos lá para a Primavera (daí, não a daqui) e que portanto é grande, pensei no assunto. A mala que é rosa pink (para se ver bem na passadeira rolante) vinha quase vazia de roupas mas trazia uma data de coisas que passadas no RX deviam parecer suspeitas… Vejamos, trazia a minha caixa de aguarelas, uma caixa cheia de uma amostra de Polímero que a fábrica de Portalegre mandava para a fábrica aqui no Canadá analisar, um frasco de champoo (500ml) para cabelos brancos e que nunca consegui encontrar aqui, mais o cabo e transformador do meu computador, o cabo de carregar a bateria da máquina fotográfica e ainda o cabo de descarregar as fotografias que por sua vez tem três terminais diferentes. Acrescento ainda um par de sapatos, um cinto, um par de calças, duas camisola e um guarda-chuva dos que se dobram. Como disse pensei que esta mala vista ao RX configurava a mala de um/a bombista suicida e que como tal poderia não chegar à passadeira rolante do Aeroporto de Montreal, mas chegou! Porém ontem quando cheguei estava de tal maneira apanhada do Jet-lag que me deitei às 7h (daqui) e só acordei hoje de manhã. Depois do pequeno-almoço decidi ir desfazer a mala que ainda não tinha sido aberta. E aqui vai a fotografia para verem com o que me deparei, não há dúvida que pelo menos em Lisboa a vigilância anti-terrorista parece funcionar!
Penso que sabem que eu sou uma pessoa organizada e que fiz a mala a preceito e que também ficaram a saber que quem a abriu não se preocupou nada que eu ficasse a saber que ma revolveram.
Até sorrio quando imagino as mãos enluvadas de quem as meteu lá dentro e que talvez estivesse cheio de medo não fosse qualquer uma bomba explodir!
Por outro lado fiquei mais segura porque penso que a vigilância é efectiva.
Tem-me acontecido cada coisa mais pitoresca desde que saí da Terra do Plátano!