home, sweet home!
As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.
Meu deus como é bom morar
Num modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.
As saudades que eu já tinha
Tão modesta quanto eu.
Meu deus como é bom morar
Num modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.
Como as férias se aproximam, ao sudoku, à sopa de letras e às palavras cruzadas juntem mais este passa tempo: decifrem mais estes dois sinais fotografados aqui no Canadá. A melhor solução dá direito a prémio ( um post personalizado) O concurso decorre até 15 de Agosto.
Olhar, é diferente de ver e por isso muitas vezes usamos a expressão “ ver com olhos de ver”. Pois é, só agora quando das Conferências do G8/20 em Toronto e consequentemente das reportagens que vieram nos jornais, mostrando os ambientes em que decorriam, é que eu me apercebi das muskokas. Às vezes é assim, as coisas estão lá e porque só olhamos distraidamente, não as vemos! Às vezes é preciso elas adquirirem um certo protagonismo para depois as vermos por todo o lado…
Foi assim com estas simpáticas, tradicionais e confortáveis cadeiras que tiveram patente registada em 1905. Estas muskokas estavam em todas as áreas ajardinadas e faziam parte integral da decoração de qualquer relvado, aliás, elas têm o nome genérico de grass chairs. O nome muskoka vem-lhe de uma região especialmente de férias onde as habitações são cottages e onde não faltam em qualquer relvado. Também assim acontecia agora na Nova Scotia e foi aí que eu passei a vê-las por todo o lado!
Agora, podem perguntar, mas que têm a ver as muskokas do Canadá com o Sr. Coronel? Têm, simplesmente porque o Sr. Coronel de que eu já falei tinha uma! O Sr Coronel que vivia na casa ao lado da minha avó, tinha já uma dessas cadeiras, a única diferença é que as costas e o assento eram feitos apenas de uma única peça. Hoje que falo disto estou a vê-lo sentado numa dessas cadeiras na varanda que dava para o tal quintal que tinha um lilás lá ao fundo!
Aqui deixo as muskokas que fotografei juntamente com memórias da minha infância.
Nota: já pesquisei e na internet vendem-se planos de muskokas a $ 12.50. Vou encomendar uns para mandar fazer para o meu relvado alentejano.
Este post é especialmente para vós porque me responderam ao meu sobre a Ilha do Príncipe Eduardo e por isso merecem mais uma série de fotografias de paisagens que são um hino à natureza.
A primeira vez que ouvi falar da Ilha Príncipe Eduardo teria eu uns 12 anos altura em que recebemos como presente da nossa tia Dalma dois livros: as Mulherzinhas da Luisa Alcot e a Anne Shirley da Lucy Maud Montgomery. Provavelmente ninguém das minhas leitoras (falo no feminino porque se trata de literatura para meninas) o terá lido pois não foi editado em Portugal. O que nós lemos era uma tradução brasileira que a minha tia encontrou em Lourenço Marques.
Toda a historia se passa no ambiente rural dos finais do século XIX aqui na ilha e as descrições desse ambiente ficaram sempre na memória de uma então adolescente. Assim, aqui estou eu nesta maravilhosa ilha, pela paisagem, pela tranquilidade, pelo mar azul, as falésias ocre e os campos verdes a perder de vista…